Olhar a
transpassar o espelho da morte,
reflexo de
uma vida no oásis da ilusão,
areia fina a
retirar da bússola, o seu norte,
retina
humana soprando ao vento, solidão!
Passos
dados num caminho sem fim,
pedras,
flores, aromas de um passeio dominical,
ar
ancestral a esperar na resposta, um sim,
asas agonizantes
a derrubar mais um ser angelical!
Caminhante
do tempo a brincar com a eternidade,
sonhos,
vidas, lágrimas a escorrer pela escuridão,
quarto cuja
chave se perdeu no horizonte da verdade,
pulsar constante
do infinito rumo ao coração!
Olhar
distante a apreciar os momentos de glória,
rugas a
simbolizar as experiências do valente,
trovador a
cantar uma canção de uma vida notória,
medos
insanos...devaneios de uma mente doente!
Marco Pardini