terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Solidão

Caminhante solitário a vagar pela cidade,
no entardecer de uma vida de isolamento,
a procura de um abrigo, uma saudade,
que se esvaiu pela razão, pelo tempo!

Pobre criatura a caminhar pela penumbra,
buscando nas pegadas de sua jornada
um sentido para o coração que vislumbra,
o sabor amargo de uma face transformada!

Segue o eremita seu caminho em silêncio,
observando nas ruas obscuras de seu coração,
um sentido para a vida, um prenúncio,
para o entendimento de sua própria solidão!

Estranhas sensações que invadem a alma,
trazendo a reflexão para o que é a vida,
sentado na relva observa seu próprio trauma,

perscrutando na paz, a cura de sua mortal ferida!

Marco Pardini 

Soneto de um Amor infinito

Meu amor por ti sempre existiu, Além do tempo e das eras passadas, Teus olhos despertaram minhas estradas, E ao te tocar, meu mundo se ...