domingo, 16 de maio de 2010

Delírios de Amor

Linha minguante no horizonte,
como nova vida na atmosfera,
que arrebata minh’alma
e por tua luz meu coração palpita,
na ansiedade que se forma
por esse olhar eremita.

Linha de infinitas curvas,
clara como um sonho,
distante como o passado
que sorrateiro me alumbra.

Linha de último quarto...
crescente na mente, do crente,
que sente no sangue,
o calor que arde na manhã de verão.

Linha esticada como corda (bamba)...
que no vai-e-vem dos meus devaneios
até teu perfume o vento me traz...
fazendo arrepios assustosos,
quando distraído sonho
que me acomoda em teus seios...

Alves & Cesquim

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