Consciência
do saber que traz à alma, solidão,
num mundo
onde o ruído é a única melodia,
silêncio
profundo que se distrai na comunhão,
daqueles
que vivem consigo, em sintonia!
Consciência
do caminhar refaz novo caminho,
das cinzas
da tormenta uma alma padece,
pelas
pedras, surge uma mão, um carinho,
trazendo
consigo uma presença que enaltece!
Consciência
da vida a espreitar como sentinela,
o anoitecer
da alma cingido pela penumbra,
castelos
distantes, sonhos a fugir pela janela,
numa doce
cantiga que aos ouvidos, vislumbra!
Consciência
do despertar a cerrar no escuro
da
ignorância, aquilo que vibra num pulsar,
traz do
mundo paralelo um poder imaturo,
a ceifar
com doçura o leve poder de amar!
Marco Pardini.
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