Sol que gira,
do dia para a noite
da noite para o dia,
do porvir até o se pôr,
quando a ansiedade
n’alma da menina se cria.
Giro que o sol executa,
no arco-íris que se forma
na chuva da tarde,
num horizonte distante,
na praia ou na montanha,
no calor que arde.
Gira o giro, de sol a sol,
na cabeça, na vida,
num sonho na noite,
colorido, como girassóis,
num novo olhar, que vem
após o pernoite.
Pedro Cesquim.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
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