Despido de meus egóicos trajes sentimentais
Caminho solitário pelas vielas interiores, descalço!
Cheiro de sangue quente atrai os animais
o frio silencioso da morte, segue em meu percalço!
Busco no vazio de minha alma humana e pequena,
Encontrar a chave que destrói esse estranho medo,
Que liberta o coração de unidade em centena,
Que transforma o já é tarde em ainda é cedo!
No sombrio deserto do solitário caminhante,
Ergo minha tenda e deposito meu corpo na quietude,
Ao fechar os olhos, enxergo ao longe uma aurora radiante,
mariposa de desejos que se transforma em luz pulsante!
O universo cessa sua respiração em sinal de respeito,
A dor do corpo cede espaço à libertação da alma,
No derradeiro suspiro da vida meu espírito foi, enfim, eleito,
banha-se agora, na atmosfera sagrada de Deus, em Sua palma!
Marco Pardini
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
domingo, 9 de outubro de 2011
O Silêncio
Como uma suave sonata
O silêncio me acalma
E lança-me no mais profundo mistério
Que comigo trago: as sombras de minha inquietude
Alexandre Alves.
O silêncio me acalma
E lança-me no mais profundo mistério
Que comigo trago: as sombras de minha inquietude
Alexandre Alves.
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