Gotas de orvalho vêm me enfeitiçar,
com sabor amargo, sabor de veneno,
olhos cansados, corpo exausto de amar,
lábios úmidos de miragem, vida que enceno!
com sabor amargo, sabor de veneno,
olhos cansados, corpo exausto de amar,
lábios úmidos de miragem, vida que enceno!
Tempo humano que insiste em castigar,
os inóspitos com a agulha do clamor,
os hipócritas, na presunção do falso ensinar,
dando aos puros, a incandescência do pleno Amor!
os inóspitos com a agulha do clamor,
os hipócritas, na presunção do falso ensinar,
dando aos puros, a incandescência do pleno Amor!
Estranho universo que surge a nos abraçar,
espaços infinitos que sondam a mente humana,
dimensões paralelas que no vazio de um altar
dançam solitárias mudos sons, que de um Deus emana!
espaços infinitos que sondam a mente humana,
dimensões paralelas que no vazio de um altar
dançam solitárias mudos sons, que de um Deus emana!
Caminhos tortuosos que agridem nossas almas,
mas que, todavia, as impulsionam para o Norte,
onde a Luz da eternidade nos conduz às águas calmas
de um rio que encerra a vida e acaricia a Morte!
mas que, todavia, as impulsionam para o Norte,
onde a Luz da eternidade nos conduz às águas calmas
de um rio que encerra a vida e acaricia a Morte!
Marco Pardini
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