Sigo meu
caminho solitário, silenciosamente calado,
crendo que
a penumbra que persegue meus pensamentos,
transforma
o silêncio da noite em um semblante amado,
dividindo a
solidão do meu caminhar num mar de sentimentos!
Minha mente
segue firme buscando na noite, um fio de esperança,
que Diana,
com seu sorriso prateado, vem nas lágrimas observar,
um mortal
andarilho a buscar, na trilha do coração a temperança,
lutando
contra o tempo que se esgota sua meia alma alcançar!
Pedras que
insistem em fustigar meus pés cansados, já dormentes,
de tantos
caminhos percorrer, coberto o corpo com a poeira da ilusão,
pobres
trovadores que perderam suas vidas a cantar o amor dos amantes,
sem
perceber que a única companhia dos eremitas é sua própria solidão!
Que um dia
a vida traga ao andarilho humano a certeza do tempo,
a
compreensão que suas raízes fazem parte do seu próprio caminho,
que as
dores e as lágrimas do aprendizado sempre secam com o vento,
ensinando ao caminhante a escrever na areia
seu próprio pergaminho!
E tudo se
vai, tudo se refaz, como num temporal,
O que era
pequeno se tornou simplesmente, imortal!
Marco Pardini
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