Solitário caminhante que vela seus próprios passos,
em meio ao sussurrar do próprio silêncio em seus ouvidos,
inicia uma viagem profunda para dentro do próprio espaço,
uma luz que explode e irradia paz na mudez de seus gritos!
Durante seu trajeto deixa as marcas de seus pés descalços,
parte de si vai se desprendendo do corpo e se deitando ao chão,
vida solitária que se descobre com o tempo seus íntimos percalços,
livro escrito dia a dia, amores que resplandecem ao coração!
A aurora da vida com o tempo vai se transformando em solidão,
no compasso de um inspirar vem com força a modesta sabedoria,
de compreender que amigos de uma vida inteira um dia se vão,
mas que o reencontro não tarda, pois a vida segue fluxos como melodia!
O amanhã pode não mais existir, o que vale é próximo passo, o olhar
de aceitar que a vida é uma miragem cujo brilho cega o ignorante,
cuja água envenena a mente até que aprendamos como amar,
que o reflexo que vemos dessa viagem interior é miragem somente!
Marco Pardini
domingo, 7 de maio de 2017
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