terça-feira, 8 de novembro de 2011

Saudade de uma flor

Alma que escuta no silêncio da noite
palavras, que parece, brotam do nada,
que chegam como um breve açoite,
mantendo seca, a garganta calada.

Mistério que um enlace renova,
na essência de seres em sintonia,
embalados como numa sinfonia,
como num ninho, numa alcova.

E a distância que de ti se faz,
na bruma que o olhar contradiz,
nos dizeres que o vento traz,
saudades de uma flor de lis.

Pedro Cesquim

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