terça-feira, 27 de maio de 2014

Um sonho, talvez...

Um sonho talvez,
somente pensado,
num confundir de olhares,
apenas uma vez...

Na tarde de outono que vai,
nas folhas amareladas que caem,
pelo calor do sol,
ou na ordem superior, do pai.

Rima inacabada,
como o beijo não dado,
pelo poeta,
com a vida açoitada.

Naqueles meigos olhos,
sonhadores, sérios,
um mistério eterno,
n'alma recolho.

Apenas uma vez; mais;
pensamento confuso,
em cada novo olhar,
um sonho talvez...

Pedro Cesquim

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