Chuva fina que percorre os céus,
a cair em queda livre a cantarolar,
correndo pelos vales, descortinando véus,
lavando a mentira, ensinando a amar!
Chuva constante que a alma vem tocar,
doce gota do inifinito que toca o telhado,
suave toque que faz o pássaro voar,
lágrima do Olimpo a recordar o passado!
Chuva fina que mata a sede da montanha,
que no tocar a terra, transforma-se em barro,
canta o pássaro, a alegria dessa mágica façanha
pequena porção da vida, aprisionada num jarro!
Chuva constante que o solo vai saborear,
vem com a esperança do Criador abençoar,
o pequeno riacho que alegra o lavrador,
esta singela frase que agradece o trovador!
Marco Pardini
domingo, 9 de janeiro de 2011
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