Murmúrio de náufragos silenciosos,
penetram no ouvido mais profundo,
a suplicar ajuda ao voluntarioso,
ou retornar calados ao outro mundo!
Na infinidade do novo horizonte,
surge ao longe enigmáticos corsários,
a reluzir ao sol um dourado estonteante,
explodindo o medo nos corações mercenários!
No tempo do inanimado surge um retrato,
azul, doce azul que como tinta banha o oceano,
de um cenário que retrata um triste e falso fato,
intenso aroma do vento que me leva, por engano!
No silencioso momento do infinito,
fito o impossível, impávido a mostrar,
sua grandeza em simplicidade, me limito,
a agradecer a lágrima que desce do olhar!
Marco Pardini
domingo, 9 de janeiro de 2011
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