Que os grilhões da indiferença
desçam em silêncio à sepultura
levando consigo sua própria sentença
pendurada no tempo, em moldura!
Lágrimas que invadem o coração selvagem,
dissolvendo no sal do espírito a lembrança
de não ter permitido a si que a coragem
em perdoar aquele cuja imagem é semelhança!
Pequenos sóis renascem no universo
trazendo luz aos confins mais distantes,
levando a mensagem que jaz submerso
nos corações solitários dos verdadeiros amantes!
Seja a noite perene capaz de abrir a janela,
ao cântico singelo do antigo trovador,
para que o arco-íris em forma de aquarela
tinja o espírito do homem com o verdadeiro Amor!
Marco Pardini
sexta-feira, 11 de março de 2011
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